Monday, August 13, 2012

ALUNA BADERNEIRA PROCESSA PROFESSOR QUE A REPRENDEU

 

 Como professor da rede pública municipal já pensei várias vezes em processar os pais dos alunos que desrespeita-me em sala de aula, causando vexame diante da classe. (professor Valdemir Mota de Menezes, o Escriba)




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Esse aconteceu em Porto Alegre, há cerca de um mês. Professor de Física e diretor de um colégio, o homem estava dando sua aula até que surgiu a ‘aluna turista’ (aquele tipo que aparece só para visitar a escola, sabe?). A menina sentou-se e começou a falar alto no fundo da sala, enquanto o infeliz do professor tentava explicar um conteúdo complicado. O cara se segurou até o momento em que o celular da aluna tocou e (pasmem!) ela atendeu dentro da sala. Aliás, faço um parêntese para dizer que isso não é a coisa mais rara do mundo. Há inclusive pais que ligam para o celular de seus filhos em pleno horário de aula. Não existe mais telefone na escola, parece. Mas, enfim. Diante da situação, o professor repreendeu a menina, que saiu se esgoelando de tanto chorar e foi para casa no maior estilo Chiquinha: “o professor me xingou e me humilhou e me espancou e blá-blá-blá…”. Não deu outra: a mãe processou o professor por ter repreendido sua filhinha em público, por danos morais, essas coisas. No e-mail que recebi, o docente desabafa e fala sobre o desejo de abandonar para sempre a educação.

O que comentar sobre esse caso? Se cada professor resolvesse processar o aluno que atrasa seu trabalho, alegando impedimento ao exercício da profissão (nem sei se isso existe, mas tem lei para tudo atualmente), então eu acho que a situação se inverteria. Contemos, professores, a quantidade de vezes que paramos nossas aulas para pedir silêncio, para pedir atenção, para pedir que tirem os fones de ouvido, para pedir que desliguem os celulares. A educação passa por uma crise que ninguém enxerga. Ou faz de conta que não enxerga. É uma das poucas áreas em que o profissional parece não ter autonomia, porque a legislação simplesmente não o ampara, não o protege e, por vezes, parece ir contra ele. Um dia não haverá mais professores. A sociedade vai implorar por mestres. E talvez nesse dia percebam nossa importância. Aliás, percebam nossa humanidade, porque os professores são humanos, têm famílias, se divertem, ficam cansados, levam trabalho para casa.

Sou professora. Amo o que eu faço. E é por esse amor que zelo pela minha profissão. No dia em que ir para a escola for legal, divertido e gostoso para o aluno, então estaremos dando um passo a favor da educação. Por enquanto, fica a tristeza e a incompreensão pela frieza, indiferença e injustiça com que o país trata os docentes.

Fonte: 
http://folhadomate.tempsite.ws/revisandoconceitos/?p=632 

1 comment:

  1. No dia 17 de Maio 2013(sexta-feira) não foi meu dia de sorte a começar quando sai de casa às 05:50 horas, num percurso que levo 20 minutos da minha casa à escola, gastei 01:30 horas, chegando na escola 07;20 horas devido a um engarrafamento na avenida Brasil, depois ao parar no posto de gasolina e me dirigir ao caixa eletronico do Bradesco na Av Marechal Alencastro em Ricardo de Albuquerque, onde tinha dois caixas eletrônicos, para fazer um depósito com urgência para o meu filho Junior, me deparo com os visores do caixa eletrônico de ambos todo quebrado pelos vandâlos e para completar na minha unidade escolar aproximadamente às 09:15, a aluna nº 2-Andressa da Silva, que foi transferida para turma 902 por problemas de indisciplina com vários professores, à qual não leciono dirigiu-se à porta da turma 901 que eu estava dando aula, acompanhada de outra aluna de nº 35 Rebeca Nunes Pinto da turma que também tem problemas de indiciplina, que entrou em sala de aula e a aluna Andressa ficou na porta semi-aberta, então pedi licença para fechar a porta, aí ao fechar a aluna Andressa empurrou a porta com os pés com bastante violência, nesse instante sai da sala e falei com ela que com isto, está demonstrando a educação que tem em casa, então ela me repondeu em voz altíssima, que bati a porta em sua cara, em seguida disse a ela que bati e bato e com a cabeça quente quase perdi o controle por sua falta de respeito para comigo.

    Aí sinceramente colegas, me desculpe aqueles que não concordam comigo, mas defendo o professor de Marica(RJ) que fez com o coitadinho do aluno, pobre inocente. para o professor chegar aquele ponto é porque aconteceram outras vezes e ele perdeu o controle e qualquer um de nós podemos passar por isto, reflitam bem antes de criticar colega de Marica(RJ). E com esta situação dos alunos indisciplinados estamos sendo violentados a todo tempo, principalmente em sala de aula.Em minha opinião agradeço isto aos nossos governantes desde 1985 em diante, ao conselho tutelar e aos direitos humanos que estão atrapalhando o desenvolvimento do País. Bem vou ficar por aqui senão, não termino de escrever, estou completamente irado com esta situação. Não tenho esperança em nada de melhoria nesse País, a cada dia que passa tudo piora, Estou revoltado com esta situação e niguém toma providência.

    http://youtu.be/JC4a1iEokqA

    http://www.blog-br.com/politicamenteirado/200357/#.UZiSykqmVIq

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