Monday, August 13, 2012

ALUNO XINGOU PROFESSOR E TEVE QUE PAGAR INDENIZAÇÃO

Como professor da rede pública municipal já pensei várias vezes em processar os pais dos alunos que desrespeita-me em sala de aula, causando vexame diante da classe. (Professor Valdemir Mota de Menezes, o Escriba)

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Sinopse de imprensa: Aluna é condenada a indenizar professor por xingamento
14/01 - 05:37 - Redação

BRASÍLIA - Um professor universitário de Brasília conseguiu na Justiça que sua ex-aluna lhe pagasse uma indenização por tê-lo xingado e ameaçado fisicamente após ela ter sido flagrada colando em uma prova. As informações são do jornal “Folha de S. Paulo”.

A 1ª Turma Recursal do Tribunal de Justiça do DF condenou, por unanimidade, a ex-aluna do curso de direito Sandra de Sousa a pagar R$ 5.000 por danos morais ao professor Alexssander de Oliveira, 25. Não cabe recurso da decisão.

Em primeira instância, a universitária havia sido condenada a pagar R$ 3.000, mas tanto ela quanto o professor recorreram. A 1ª Turma Recursal do TJ-DF aumentou o valor.

"Ninguém pode ser destratado, tampouco tornar-se motivo de chacota, por quem quer que seja, sobretudo diante de grande público que, por medida de costume, lhe deve obediência e respeito hierárquico", diz o relator do processo, o juiz Esdras Neves, no acórdão.

O professor disse que ajuizou a ação em 2007 por ter ficado "estarrecido" com a atitude da aluna. "Ela me chamou de babaca, moleque e usou até palavrão. Disse que iria me bater na saída da aula", contou. A advogada do professor, Raquel Queiroz, afirmou que há poucos casos como o de seu cliente.

ALUNA BADERNEIRA PROCESSA PROFESSOR QUE A REPRENDEU

 

 Como professor da rede pública municipal já pensei várias vezes em processar os pais dos alunos que desrespeita-me em sala de aula, causando vexame diante da classe. (professor Valdemir Mota de Menezes, o Escriba)




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Esse aconteceu em Porto Alegre, há cerca de um mês. Professor de Física e diretor de um colégio, o homem estava dando sua aula até que surgiu a ‘aluna turista’ (aquele tipo que aparece só para visitar a escola, sabe?). A menina sentou-se e começou a falar alto no fundo da sala, enquanto o infeliz do professor tentava explicar um conteúdo complicado. O cara se segurou até o momento em que o celular da aluna tocou e (pasmem!) ela atendeu dentro da sala. Aliás, faço um parêntese para dizer que isso não é a coisa mais rara do mundo. Há inclusive pais que ligam para o celular de seus filhos em pleno horário de aula. Não existe mais telefone na escola, parece. Mas, enfim. Diante da situação, o professor repreendeu a menina, que saiu se esgoelando de tanto chorar e foi para casa no maior estilo Chiquinha: “o professor me xingou e me humilhou e me espancou e blá-blá-blá…”. Não deu outra: a mãe processou o professor por ter repreendido sua filhinha em público, por danos morais, essas coisas. No e-mail que recebi, o docente desabafa e fala sobre o desejo de abandonar para sempre a educação.

O que comentar sobre esse caso? Se cada professor resolvesse processar o aluno que atrasa seu trabalho, alegando impedimento ao exercício da profissão (nem sei se isso existe, mas tem lei para tudo atualmente), então eu acho que a situação se inverteria. Contemos, professores, a quantidade de vezes que paramos nossas aulas para pedir silêncio, para pedir atenção, para pedir que tirem os fones de ouvido, para pedir que desliguem os celulares. A educação passa por uma crise que ninguém enxerga. Ou faz de conta que não enxerga. É uma das poucas áreas em que o profissional parece não ter autonomia, porque a legislação simplesmente não o ampara, não o protege e, por vezes, parece ir contra ele. Um dia não haverá mais professores. A sociedade vai implorar por mestres. E talvez nesse dia percebam nossa importância. Aliás, percebam nossa humanidade, porque os professores são humanos, têm famílias, se divertem, ficam cansados, levam trabalho para casa.

Sou professora. Amo o que eu faço. E é por esse amor que zelo pela minha profissão. No dia em que ir para a escola for legal, divertido e gostoso para o aluno, então estaremos dando um passo a favor da educação. Por enquanto, fica a tristeza e a incompreensão pela frieza, indiferença e injustiça com que o país trata os docentes.

Fonte: 
http://folhadomate.tempsite.ws/revisandoconceitos/?p=632 

PROFESSOR PROCESSA ALUNOS POR DANOS MORAIS

 Como professor da rede pública municipal já pensei várais vezes em processar os pais dos alunos que desrespeita-me em sala de aula, causando vexame diante da classe. (professor Valdemir Mota de Menezes, o Escriba)

 

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 Professor processa alunos

Um professor de arquitetura da UnB (Universidade de Brasília) entrou na Justiça contra três alunos que criticaram seu método de ensino. Ele pede indenização por danos morais de R$ 20 mil, valor que compensaria sua "dor íntima", conforme registrou na ação.
No início da semana, uma outra professora, Mônica Valero, do Departamento de Ciências Farmacêuticas, ganhou indenização de R$ 8.500 numa ação que moveu contra 17 ex-alunos que, em 2005, divulgaram um documento em que a acusavam de não dominar a disciplina que lecionava.
As críticas ao professor de arquitetura foram registradas em duas cartas sem ofensas pessoais assinadas pelo centro acadêmico e encaminhadas à diretoria da faculdade de arquitetura em julho do ano passado.
O professor Neander Furtado, que ministra a disciplina de Projetos, só ingressou com a ação em janeiro deste ano, seis meses depois do ocorrido.
"Eu estava usando métodos modernos, mas muitos preferiam continuar fazendo projetos com lápis e papel", disse ao portal da UnB na internet. Ele não foi localizado pela Folha.
Um dos problemas apontados pelos alunos é que o professor do segundo semestre não utilizava o ateliê, para que pudessem aprender na prática, por exemplo, como fazer uma maquete.
O professor também não gostou do protesto dos alunos que amontoaram carteiras e colaram cartazes nas paredes com letras de músicas de Chico Buarque e Tom Zé após o conselho da faculdade avalizar o método do professor. A UnB informou ontem que diante do impasse foi criada uma comissão para avaliar todo plano de ensino da faculdade.
Apesar de ter sido assinada pelo centro acadêmico, a ação foi movida contra três alunos que integravam o colegiado. Maria Roberti Bomtempo, Luiz Eduardo Araujo e Lívia Silva Brandão serão defendidos por Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de políticos e empresários.
Kakay disse que vai entrar com ação contra o professor por ele estar usando o Judiciário para intimidar os alunos. O filho dele é estudante de arquitetura. "Ninguém ofendeu o professor. Esperamos justiça", disse Bomtempo.


Fonte: CFSP - JF